Cada vez mais, as marcas tendem a dotar os carros com a possibilidade de carregamento rápido. Mas, afinal, quanto tempo demora a carregar um carro elétrico?
O tempo que um carro elétrico tem de estar à carga permanece um entrave à sua expansão comercial. Porém, cada vez mais, as marcas tendem a dotar os carros com a possibilidade de carregamento rápido. Mas, afinal, quanto tempo demora a carregar um carro elétrico?
Pensar que um carro tem de estar ligado a uma ficha durante no mínimo oito horas para cumprir qualquer coisa como cem quilómetros é uma ideia que deixa muitos de pé atrás. Sobretudo quando, com qualquer combustível fóssil, basta alguns minutos para ter o depósito cheio (sendo que este dará para à volta de 500 quilómetros, o que para muitos significa ir à bomba duas vezes por mês e investir nesse processo não mais de 15 minutos mensais).
O que a maioria não equaciona é que ter o carro ligado à ficha durante oito horas ou não ter dá igual. Afinal, o carregamento efetua-se ou durante o horário de expediente, em que se estará sentado a uma secretária sem o poder conduzir, ou durante a noite enquanto o condutor está a dormir.
Quanto mais autonomia um carro elétrico oferecer, maior será a sua bateria e, consequentemente, mais tempo necessitará para apresentar carga completa. Essa é uma das razões apontadas por alguns fabricantes automóveis que preferem apostar em autonomias que cumpram necessidades quotidianas (e que, na Europa, anda à volta de uma média de 40 quilómetros diários), reduzindo assim o custo do carro, o tamanho das baterias e, consequentemente, o tempo de carregamento daquelas.
Assim, a maioria dos carros demora em torno de oito horas, sendo que há alguns que precisam de 12 horas para atingirem o pleno de carga, tempo que poderá ser mais difícil de cumprir seja a trabalhar seja a dormir. Nestes casos é de ponderar a aquisição de uma wall-box de carregamento, fornecidas pelas marcas automóveis, que permite reduzir o tempo em cerca de 80%. Para a usar, o carro deverá ter um adaptador próprio.
Atualmente, muitos dos fabricantes em vez de sublinharem o tempo de carregamento em condições normais, opta por dar o tempo de carregamento rápido, durante o qual a bateria regenera até 80% da carga. Afinal, é muito mais aliciante dizer que em 30 minutos, i.e., enquanto se bebe um café e se passa os olhos pelo jornal, se consegue ter carga suficiente para voltar a enfrentar a estrada sem quaisquer constrangimentos do que referir as oito ou mais horas.
No entanto, é importante referir que o carregamento rápido não é a solução mais saudável para as baterias, atualmente compostas sobretudo por iões de lítio, podendo inclusive comprometer a longevidade das mesmas. Assim, esta deve ser uma solução reservada para casos de extrema necessidade. Também poderá vir a ser um recurso útil quando há necessidade de andar distâncias maiores – e, nesse sentido, a rede de abastecimento rápido deverá ser alvo de investimentos. Por exemplo, com um carro com uma autonomia para 150 quilómetros, não seria possível ir de Lisboa ao Porto.
No entanto, recorrendo aos postos de abastecimento rápido, disponíveis em algumas estações de serviço, a viagem é concretizável (ainda que mais demorada pela necessidade de pelo menos duas paragens).
Ainda no sentido de não comprometer a longevidade das baterias, é de referir que nunca se deve esgotar totalmente a energia das mesmas – muitos fabricantes aconselham inclusive a chamar reboque antes de se findar a carga da bateria.
Fonte: KBB.PT
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